Suas características, do amor pela história grega, o primado espiritual da beleza e da poesia como as únicas capazes de captar o Infinito-Uno, o forte sentimento da pertença ao Todo do universo e a divinização da natureza, entendida como origem dos homens e deuses, marcará seu papel na história, ainda mais quando reavaliado pelo filósofo Heidegger.
Um exemplo do romance dramático do Poeta encontra-se na sua obra “Hiperion ou o eremita na Grécia”. Hiperion é um grego do século XVIII que queria lutar pela independência de sua pátria dominada pelos turcos e para fazer renascer a antiga Grécia, mas que ao final se dá conta de que os gregos de seu tempo são bem diferentes dos antigos. A essa amarga desilusão, acrescenta-se ainda a morte de sua amada Diotima, depois de seu refugio na Alemanha, onde ele, no entanto, encontrará total incompreensão. Por fim só encontra paz refugiando-se no seio da divina natureza.
Diego Losekam da Cunha
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