A expressão Estética como ciência do conhecimento sensitivo, que por sua vez, é análoga à Razão, começou a ser usado por Alexander Baumgarten por volta do ano de 1750. Nesse caso a Estética referia-se estritamente à Aesthesis, como sendo sensibilidade, ou seja, referente aos sentidos humanos. Não obstante, Leibniz pretendia tornar o objeto de reflexão analítica não apenas o que é claro e distinto, mas fazer a analise apurada do que é obscuro e confuso. Aquilo que escapa da logicidade humana.
Agora são trabalhados os sentimentos obscuros, que não foram vistos anteriormente como as angústias e medos existenciais. Do mesmo modo Leibniz e Baumgarten desmantelam a pura razão e exaltam a vida que nos perturba e que não conseguimos entender. É trabalhar as Paixões da Alma.
Se partirmos do pressuposto que o objeto da Estética é a arte, haveríamos de admitir como Nietzsche que “precisamos da mentira da arte para viver”. A deploração Nietzscheniana a arte, era vista com demasiada freqüência como um enfeite da existência humana, como um pequeno ornamento encarregado de trazer um pouco de fantasia a uma vida escravizada ao funcional. É quase uma negação da racionalidade que também é capaz de compreender que o rosto não maquiado mostra a realidade do verdadeiro.
Diego Losekam da Cunha
Nenhum comentário:
Postar um comentário